quarta-feira, 5 de abril de 2017

Como nasceu o Orelhão

Cananéia-SP

Em 1971 a CTB-Companhia Telefônica Brasileira encomendou à sua diretora de Departamento de Projetos, um equipamento que pudesse ser utilizado por todos os cidadãos, em ambiente público.

Chu Ming Silveira desenvolveu um protótipo a partir do formato de um ovo que tivesse boa acústica e que protegesse o usuário mesmo com chuva.

Inicialmente batizado com o nome "Chu I" em homenagem à sua criadora, recebeu vários apelidos até chegar ao popularmente conhecido Orelhão.

Nascida em Xangai-China, em 1941, Chu Ming veio com a família ao Brasil, fugindo de perseguição política. Instalada em São Paulo a família desenvolveu-se, os filhos estudaram e assim Chu Ming formou-se em arquitetura e logo foi trabalhar na CTB, onde notabilizou-se.

Adaptação baiana
Os orelhões espalharam-se não só pelo Brasil, mas em países como Paraguai, Peru, Colômbia, China e Angola, até o presente momento em que está sendo substituído pelo celular, mas muitas entidades, museus e algumas pessoas conservam como artigo histórico e decorativo.
Corumbá-MS

Decorativo (Morro São Paulo-BA)


sábado, 28 de janeiro de 2017

Fotografia ...

Cataratas do Iguaçu
É um fragmento de espaço e tempo.


Quanto mais fragmentado melhor.


Não sou especialista nesse assunto, 
sou apenas observador.


A fotografia pode ser arte,
desde que guarde mistério.


Pode revelar interesse pelo simples.


Pode revelar.


Pode.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

LIVRO "Uma viagem pelos países que não existem"


Este blog tem o objetivo de publicar curiosidades e como se vê pelo título do livro publicado pelo brasileiro Guilherme Canever, trata-se do relato de um feito singular. 

"Em 2009, ainda no início da minha viagem de volta ao mundo, acabei viajando para a Somalilândia. Foi uma surpresa para mim, pois eu pouco sabia desse país, independente desde 1991. Um país com seu próprio presidente, com visto de entrada próprio, moeda, exército, e outras instituições, mas sem nenhum reconhecimento internacional. Para o mundo todo a Somalilândia faz parte da Somália, mas eu pude comprovar que não. Apesar das dificuldades, as pessoas têm um dia-a-dia comum, e existem atrações surpreendentes por lá", relata o autor. 

Kosovo, Palestina, Taiwan, Tibete e Sahara Ocidental, são conhecidos, mas sem independência plena. Já outros, como Transnítria, Abecácia, Nagorno-Karabakh, Curdistão e Chipre do Norte, eu nunca ouvi falar.

Os relatos são simples e diretos. Mostra o ponto de vista de um viajante, o que torna a leitura do livro bem mais leve. Com certeza as aulas de geografia não fizeram referência a esses países cheios de costumes, culturas e ricos atrativos.   

"O grau de segurança nesses lugares também varia. Existem regiões completamente seguras. A capital de Nagorno-Karabakh, Stepanakert, é toda florida, tem Wi-Fi gratuito nas praças. Já a Ossétia do Sul é o país mais tenso dessa lista. Mas, em todos eles, basta saber onde você está pisando. Todo mundo sabe onde ficam os lugares perigosos, é só não ir lá”, afirma Guilherme.

O livro traz informações sobre a posição do governo brasileiro em relação a cada país, orientações sobre vistos de entrada, contextualização histórica e dicas de lugares e atrativos turísticos que podem ser visitados. No final, há alguns capítulos dedicados a regiões autônomas que já foram independentes ou gostariam de tornar-se, como Tibete, Caxemira e Curdistão.

O autor relata a visita a dez "países que não existem", com muitas curiosidades como nos casos onde não existem reservas de hotéis e as placas de sinalização são escritas em alfabeto cirílico.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Municípios enclave


Em geografia política, um enclave é um território com distinções políticas, sociais ou culturais cujas fronteiras geográficas ficam inteiramente dentro dos limites de um outro território. 


No Brasil temos alguns casos de municípios enclaves.


município de Ladário, está inteiramente dentro do território de Corumbá, no estado de Mato Grosso do Sul.



O município de Arroio do Padre está dentro do território do município de Pelotas, no Rio Grande do Sul.



Município de Águas de São Pedro, dentro do município de São Pedro, no estado de São Paulo.


Município de Portelândia, dentro do território do município de Mineiros, no estado de Goiás.



domingo, 9 de agosto de 2015

Um bairro mural no México

http://www.nacion.com/
Pachuca é a capital do estado mexicano de Hidalgo, está localizada há 96km ao norte da capital do México.

Um mega projeto artístico, um projeto genial de aglutinação de vizinhos, uma ideia fabulosa de participação, um projeto social sem precedente, ou simplesmente uma atitude. Dessa forma os jornalistas do mundo todo estão mostrando o projeto do bairro Las Palmitas, como um ótimo exemplo.

O bairro mural, como está sendo chamado, era um bairro pobre de periferia, como muitos outros, até que uma iniciativa de pintores locais chamado Germen, resolveu transformar o cinzento bairro, cujos moradores praticamente não se comunicavam, em uma comunidade alegre, viva e orgulhosa. Simplesmente pintando suas casas a população tirou o bairro do ostracismo e o colocou no nível de respeito nunca antes vivenciado.


http://eye4design.com.br/a-arte-que-habito/

Visto de longe parece um enorme mural e essa foi a intenção dos idealizadores do projeto. Ao longo de 14 meses mais de 200 casas foram pintadas e a comunidade já começa notar um aparente declínio do nível de violência no bairro. 



Fontes: http://www.dn.pt/ - http://hipertextual.com/