Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. "Foi perturbador. Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente”, lembra o capitão.
Como um descobridor nos tempos das Navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e um albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.
"Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Eles tentam comer pedaços de embalagem e acabam morrendo afogados.", diz o capitão.
Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.
São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore: "Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver."
Plásticos e plânctons, lixos e alimentos, tudo confundindo aves e animais marinhos que não tiveram tempo para aprender a discernir o que é alimento.
Nas Maldivas, arquipélago no índico - uma das regiões mais belas do planeta - ilhas estão sendo criadas só para depositar lixo. Os nativos se recusam a fazer o trabalho de coleta seletiva para reciclagem, pois ganham mais pescando. Esse é mais um complicador.
Fonte: http:fantastico.globo.com/Jornalismo
Como um descobridor nos tempos das Navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e um albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.
"Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Eles tentam comer pedaços de embalagem e acabam morrendo afogados.", diz o capitão.
Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.
São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore: "Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver."
Plásticos e plânctons, lixos e alimentos, tudo confundindo aves e animais marinhos que não tiveram tempo para aprender a discernir o que é alimento.
Nas Maldivas, arquipélago no índico - uma das regiões mais belas do planeta - ilhas estão sendo criadas só para depositar lixo. Os nativos se recusam a fazer o trabalho de coleta seletiva para reciclagem, pois ganham mais pescando. Esse é mais um complicador.
Fonte: http:fantastico.globo.com/Jornalismo
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