Se o Brasil estivesse localizado no Oriente Médio, provavelmente a Faixa de Gaza estaria em Goiás, mais precisamente no Município de Iporá. Não que ali existam conflitos étnicos, mas as referências aos lugares são curiosas.
O ano de 1749 assinala a origem da povoação de Iporá, oeste de Goiás, com a vinda de Gomes Freire de Andrade, Governador das Capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro, quando se firmaram contratos de exploração de diamantes dos rios Claro e Pilões.
O Município de Iporá, com 31.060 habitantes, tem conflito sim, mas de identidade, também pudera, está localizado entre os municípios Israelândia e Palestina de Goiás.
Histórico:
Pertencendo ao Município de Goiás, foi criado um distrito com nome de Rio Claro, em 1833.
Pelo decreto-lei estadual nº 1233, de 31-10-1938, o distrito de Rio Claro passou a denominar-se Itajubá.
Pelo decreto-lei estadual nº 8305, de 31-12-1943, o distrito de Itajubá passou a denominar-se Iporá.
Elevado a Município pela lei estadual nº 249, de 19-11-1948.
Pela lei municipal nº 53, de 19-09-1953, é criado o distrito de Campo Limpo, pertencente ao Município de Iporá.
Pela lei municipal nº 54, de 19-09-1953, é criado o distrito de Monchão do Vaz, pertencente ao Município de Iporá.
A lei estadual nº 2093, de 14-11-1958, desmembra do Município de Iporá o distrito de Campo Limpo e eleva-se à categoria de Município com a denominação de Amorinópolis.
A lei estadual nº 2114, de 14-11-1958, desmembra do Município de Iporá o distrito de Monchão do Vaz e eleva-se à categoria de Município com a denominação de Israelândia.
Pela lei estadual nº 7188, de 12-11-1968, é criado um distrito com a denominação de Palestina, subordinado ao Município de Caiapônia (ex-Rio Bonito).
Pela lei estadual nº 10404, de 30-12-1987, o distrito de Palestina foi elevado à categoria de Município com a denominação de Palestina de Goiás.
Para completar, a BR-153, no norte de Goiás, corta o Distrito de Jerusalém, pertencente ao Município de Campinorte.
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