Em 30 de janeiro comemora-se o Dia do Quadrinho Nacional. Data essa, instituída para homenagear o pioneiro artista Ângelo Agostini (1843-1910) que publicou no dia 30 de janeiro de 1869, Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte, considerada a primeira história em quadrinhos brasileira e uma das mais antigas do mundo.
Apesar de ser uma arte que encanta e apaixona muita gente no Brasil, pouca gente sabe quem foi Angelo Agostini. Angelo Agostini nasceu na Itália e chegou no Brasil com 16 anos. Morou inicialmente em São Paulo, onde fundou o primeiro ilustrado com o título “Diabo Coxo”. Anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde sua carreira de cartunista deslanchou.
Apesar de ser uma arte que encanta e apaixona muita gente no Brasil, pouca gente sabe quem foi Angelo Agostini. Angelo Agostini nasceu na Itália e chegou no Brasil com 16 anos. Morou inicialmente em São Paulo, onde fundou o primeiro ilustrado com o título “Diabo Coxo”. Anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde sua carreira de cartunista deslanchou.
Nessa época, já há muito se fazia cartum no Brasil e no mundo. O que faz de Agostini um nome tão importante foi a publicação, em 30 de janeiro de 1869, da primeira história em quadrinhos do país e que figura entre as mais antigas do mundo.
“Nhô Quim é um caipira que vai para a cidade do Rio e se choca com a civilização meio rural, meio urbana. É uma caricatura dos costumes da época”, explica o jornalista e pesquisador Athos Eichler.
O pesquisador afirma que, 14 anos depois, Agostini lançou outro personagem, Zé Caipora, que também fez história. Publicado inicialmente na “Revista Ilustrada”, mais tarde ele foi retomado em outras edições e teve suas aventuras lançadas em fascículos. “Isso é algo que gosto de chamar a atenção. É a primeira revista exclusivamente de quadrinhos e a primeira que acompanha as histórias de um personagem fixo”, afirma.
Em 2002, Eichler lançou pela Editora do Senado Federal o livro “As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora”, recuperando ambas as histórias na íntegra. “Sempre fui interessado por esse material, que até então não tinha visto completo. Achava impossível ninguém ter publicado aquilo até então”, lembra.
Nhô Quim, um personagem bem retratado no filme Marvada Carne, de certa forma homenageia o criativo Angelo Agostini, num dos melhores filmes nacionais.
Em 2002, Eichler lançou pela Editora do Senado Federal o livro “As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora”, recuperando ambas as histórias na íntegra. “Sempre fui interessado por esse material, que até então não tinha visto completo. Achava impossível ninguém ter publicado aquilo até então”, lembra.
Nhô Quim, um personagem bem retratado no filme Marvada Carne, de certa forma homenageia o criativo Angelo Agostini, num dos melhores filmes nacionais.
Fonte: http://impulsohq.com
Foto ao alto: http://www.quadrinize.com
Um comentário:
sempre é bom lembrar que Nhô-Quim foi feito em conjunto com Candido Aragonêz de Faria
http://agaqueretro.blogspot.com.br/search/label/nh%C3%B4-quim
abraço
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