sábado, 16 de maio de 2009

Portugal de Salazar

A República de Portugal é uma democracia parlamentar, mas nasceu monarquista. Nasceu como um pequeno condado do Reino de Leão (Condado Portucalense), e tornou-se independente em 1143, com D. Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal.

Portugal dos Manuéis, dos Joaquins e das Marias, de Camões e de Éça de Queirós, na era dos descobrimentos deu um novo mundo ao mundo. Durante os séculos XV e XVI foi uma porência mundial econômica, social e cultural, constituindo-se no primeiro e mais duradouro império colonial de amplitude global.

Foi nesse mesmo Portugal que, após muitos fatos e acontecimentos, em 1926 os militares tomam o poder e Antonio de Oliveira Salazar assume posição ditatorial por 48 anos, enquartelando o país, deixando isolado do resto do mundo com o lema "Portugal orgulhosamente só". Para espanto do resto do mundo, o caudilho vetou direitos democráticos, proibiu o espiritismo, o ensino do esperanto, o uso do isqueiro, a saída de mulheres do país sem autorização do pai ou do esposo. Tinha horror à coca-cola e tudo o mais que pudesse vir do exterior. Até a moeda nacional tinha a ver com o isolamento e a ideia de proteção: escudo. Colocou o país numa humilhante situação de pobreza.

Em 1974, a ditadura deu lado à liberdade, da maneira mais branda possível, jamais imaginada pela atitude de ternura da população. Em nenhuma revolução ousou-se tal plano, ajeitando cravos nos canos dos fusis militares, tudo iniciado por uma floricultura. A ditadura Salazar não suportou a afronta e assim os fusis viram-se vencidos por flores, no que imortalizou-se a chamada "Revolução dos Cravos".

Um comentário:

Anônimo disse...

este texto está lamentavelmente parcial e de informação errónea