
"Quando era criança lá em Palmeirinha eu criava sacis, depois mudei para outros lugares e passei a observá-los de tempos em tempos".
Essa conversa parece maluca, mas desde que Monteiro Lobato inseriu essa figura em suas escritas, o Brasil ganhou defensores de uma bonita simbologia.
Em São Luiz do Paraitinga-SP, um grupo de pessoas fundou a SOSACI-Sociedade dos Observadores de Saci (presidente Mario Candido da Silva Filho), com Estatuto registrado em cartório e tudo o mais, com objetivo de promover o desenvolvimento de projetos relacionados à valorização da cultura popular e caipira, nas áreas de antropologia, educação ambiental, floclore, educação artística e sociologia. Sem o carater xenófobo, pretende incentivar os brasileiros a defesa dos mitos nacionais, comemorando o "Dia do Saci" em 31 de outubro, data em que erroneamente comemoramos o halloween, ou dia das bruxas (um mito americano).
Em Botucatu-SP, um grupo de amigos criou a ANCS-Associação Nacional dos Criadores de Saci, com os mesmos objetivos. O presidente José O. Guimarães brinca dizendo que reconhece que o saci tenha nascido em Taubaté-SP (terra de Monteiro Lobato), proliferou e alguns exemplares foram viver em Itajubá-MG, mas ele conseguiu uns exemplares e levou para Botucatu-SP.
A rivalidade acirrou-se quando o presidente da SOSACI declarou que o certo é só observar pois é uma judiação mantê-los presos, como faz o pessoal da ANCS.
O jornalista e escritor Mouzar Benedito lançou uma bela ideia: fazer uma campanha elegendo o saci como mascote da Copa 2014 no Brasil. Como argumento o fato de que o saci é uma figura conhecida por todos os brasileiros, é um mito popular e não precisaria pagar direitos autorais.
Para saber mais:
www.ancsaci.com.br
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