Pernambuco tem uma cidade "Paulista" e outra "Goiana", tem uma "Alagoinha" e tem uma localidade "Pernambuquinho". E tem ainda a "internacional" cidade de Buenos Aires.
A origem do Estado está nas terras doadas como capitania hereditária pelo Rei de Portugal a Duarte Coelho, que chegou a Pernambuco, então denominado Nova Luzitânia, em 1535, estabelecendo-se em Olinda.
A história do Estado de Pernambuco é permeada por conflitos e revoltas de vários tipos. Em 1710 explodiu a Guerra dos Mascates, conflito que opôs os comerciantes portugueses instalados em Recife aos senhores de engenho de Olinda, muito influentes na capitania, uma vez que em Olinda encontrava-se a sede do poder público na época. A partir desse episódio a região passou por uma fase de declínio que durou quase um século.
Em 1811, ocorreram várias revoltas de cunho separatistas. Em 1817, o descontentamento com a administração portuguesa provocou a chamada Revolução Pernambucana, que resultou no surgimento da Confederação do Equador, movimento separatista de inspiração republicana. Vinte anos mais tarde, explode a Rebelião Praieira, trazendo de volta os ideais republicanos. O movimento foi sufocado quatro anos mais tarde, em 1848.
No período colonial, Pernambuco tornou-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos foi responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atraiu novos colonos europeus que construiram no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial. A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabeleceram no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco foi administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, trouxe para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realizou inúmeras obras de urbanização no Recife, ampliou a lavoura da cana e assegurou a liberdade de culto. No período holandês, foi fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas.
É pernambucano o Presidente da República, era pernambucano o Rei do Baião e era pernambucano o Rei do Cangaço.
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