quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010 do bem

Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, em entrevista disse não ter vergonha de falar sobre sua fortuna. Diz ele ter amealhado com honestidade. Se assim foi, devemos seguir seu exemplo, porém se não foi assim, devemos seguir seu conselho. Ele está executando empreendimentos que resultarão em benefícios da sociedade, como a construção de um hospital modelo na cidade do Rio de Janeiro. Disse não estar esperando o poder público e como cidadão fazendo sua parte. É justamente esta última afirmativa a que devemos seguir como conselho.


Reclamar do poder público é atitude antiga (mas devemos continuar). Seguir exemplos de políticos corruptos como modelo é burrice (devemos escolher melhor os políticos). A falta de atitudes por parte do cidadão está transformando a sociedade em algo ruim (devemos repensar valores morais e éticos).


Mario Sergio Cortella, filósofo e doutor em educação, diz que se conceituarmos ética como o conjunto de valores que a sociedade usa para definir sua conduta, aí podemos entender que a sociedade não saiu de seu eixo. Está amparada na decência e na indecência. A questão é qual seguir. Acrescento dizendo que a moral é um conjunto definido pela própria sociedade, daquilo que é certo e errado em termos de comportamento humano.

“Encontramos-nos num ciclone com o embate entre a honestidade, integridade e solidariedade contra o oportunismo, o cinismo e o egoísmo”. Complementa Cortella.


Sempre que falta a ética e a moral, o ambiente se contamina e se torna contagiante, neste caso a harmonia é desmontada e os conflitos aparecem. No caso das instituições, pensar em perenidade é trilhar o caminho do bem, do positivo, que nos dias atuais temos confirmado pela progressão crescente de empresas brasileiras preocupadas com a “responsabilidade social e ecológica”.


O que falta em nosso país são atitudes simples por parte do cidadão, como:

- escolher seu representante na esfera governamental e exigir deles que cumpram o que prometeram;

- saber que a liberdade de um cidadão termina quando começa a do outro;

- educar seus filhos com os princípios dos bons costumes;

- ser tolerante com o semelhante;


Certamente o leitor terá outros itens que acha relevante para melhorar o (meio) ambiente em que vivemos. Assim peço um comentário do leitor para contribuir com um BRASIL melhor em 2010.

Um comentário:

Arion disse...

Raramente as pessoas admitem que tem resposansabilidades com sua cidadania e muitas vezes, é mais fácil culpar o poder público pela falta de alguma atitude. Gostei!!!