O lar costumava ser um santuário seguro, mas a televisão mudou essa situação. A programação da TV com total falta de decência e valor moral alterou a sociedade e a ganância, que sempre foi um cancro, tomou dimensões alarmantes. E não é só a TV, o cinema e a internet também tem culpa no cartório. Nas novelas o certo é famílias desagregadas, casais em desentendimento e a violência invadindo a mente dos incautos por todos os lados.
Sem uma bússola para orientar os filhos, pais confiam em babás e babás transferem a educação para as crianças a equipamentos eletrônicos. Que não se enganem os pais, as crianças estão sendo educadas por computadores, TVs e vídeo-games.
Ao mesmo tempo em que condenamos os assassinatos, o popularizamos nos filmes. Cenas de sexo são condenadas, mas o exigimos em filmes e novelas, e mais recentemente na onda de reality shows.
É a imoralidade tomando o lugar antes ocupado pelos bons costumes. Os produtores de filmes defendem a ideia de que violência aliada a cenas de sexo vende. Que o digam os cineastas brasileiros.
Nos EUA, um estudo concluiu que um jovem americano com 18 anos já viu 200 mil cenas de violência. Será que esse processo interfere no desenvolvimento mental? É claro que sim.
A mente fica anestesiada com tamanho volume de violência e passa a um padrão aceitável de comportamento. Chega-se a um ponto tal que executar atos violentos é compreendido como perfeitamente normal. É uma relação de causa e efeito.
O que me causa espanto é a compreensão de que após certa idade numérica a pessoa tem o discernimento para saber distinguir o que é certo e o que é errado, concluindo assim se ele deseja seguir este ou aquele exemplo. Ora, um elemento de má índole escolhe seguir um exemplo de ato ilícito que viu na TV ou no cinema, interpretando-o como normal, e não há ninguém, família ou escola, que lhe diga ao contrário, a verdade já foi definida. Não compreendo como as autoridades definem uma idade para que a pessoa possa assistir a tal filme ou a tal programa. Pra mim esse é mais um dos motivos para a desordem reinante no mundo.
Pergunto-me se a aceitação de padrões vindos de outras culturas serve para nós ou nós que devemos criar padrões ajustáveis à nossa própria realidade.
Texto adaptado do livro “Tempo de Esperança” (Mark Finley)
Sem uma bússola para orientar os filhos, pais confiam em babás e babás transferem a educação para as crianças a equipamentos eletrônicos. Que não se enganem os pais, as crianças estão sendo educadas por computadores, TVs e vídeo-games.
Ao mesmo tempo em que condenamos os assassinatos, o popularizamos nos filmes. Cenas de sexo são condenadas, mas o exigimos em filmes e novelas, e mais recentemente na onda de reality shows.
É a imoralidade tomando o lugar antes ocupado pelos bons costumes. Os produtores de filmes defendem a ideia de que violência aliada a cenas de sexo vende. Que o digam os cineastas brasileiros.
Nos EUA, um estudo concluiu que um jovem americano com 18 anos já viu 200 mil cenas de violência. Será que esse processo interfere no desenvolvimento mental? É claro que sim.
A mente fica anestesiada com tamanho volume de violência e passa a um padrão aceitável de comportamento. Chega-se a um ponto tal que executar atos violentos é compreendido como perfeitamente normal. É uma relação de causa e efeito.
O que me causa espanto é a compreensão de que após certa idade numérica a pessoa tem o discernimento para saber distinguir o que é certo e o que é errado, concluindo assim se ele deseja seguir este ou aquele exemplo. Ora, um elemento de má índole escolhe seguir um exemplo de ato ilícito que viu na TV ou no cinema, interpretando-o como normal, e não há ninguém, família ou escola, que lhe diga ao contrário, a verdade já foi definida. Não compreendo como as autoridades definem uma idade para que a pessoa possa assistir a tal filme ou a tal programa. Pra mim esse é mais um dos motivos para a desordem reinante no mundo.
Pergunto-me se a aceitação de padrões vindos de outras culturas serve para nós ou nós que devemos criar padrões ajustáveis à nossa própria realidade.
Texto adaptado do livro “Tempo de Esperança” (Mark Finley)
3 comentários:
Rui,
Basta lembrar da briga interminável entre Globo e Record, ambas manipuladoras da opinião pública. A primeira quer o monopólio da comunicação. A segunda utiliza de meios ilícitos ludibriando a boa fé das ovelhas da Universal, para se consolidar como a melhor (droga) para o telespectador. Ambas trabalham em benefício de si próprias para garantir o poder capaz de transformar mentiras em verdades.
Pobre Brasil! onde forças poderosas tramam para que este país permaneça indefinidamente no terceiro mundo.
Estou publicando este link na lista dos selecionados de terça.
Tem muito a ver com a vocação do Blog do Guara,mesmo sem você tê-lo enviado.
Convido o nobre amigo a enviar seus links, semanalmente através do formulário "envie seu link". Será uma honra constá-lo sempre na lista dos publicáveis.
Um grande abraço e Boa sorte!
Guara.
Grande abraço ao meu amigo e incentivador, Guaraci.
minha preocupação com a tv e outras mídias mais recentes, não está na questão da moral e da decência (até pq é muito relativo a ideia de decência). mas sim no fato de sermos formatados num modelo padrão adequadamente ao modelo de sociedade que "eles" querem.a violencia sempre existiu bem antes da tv e sempre foi consequencia da injustiça.
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