“Um passat 1981, cheio de problemas mecânicos e devendo cerca de R$ 2,5 mil em multas e IPVA atrasado. O carro velho já dava incomodo suficiente para o produtor rural Luiz Renato Beltrão. Não bastasse isso, ontem seu veículo foi confundido com um carro-bomba pela Polícia Militar. O Esquadrão anti-bombas usou dez gramas de explosivos para abrir o capô e o porta-malas. O carro, bastante estragado, foi guinchado para o depósito do Detran.
Beltrão, que mora em uma chácara
As perguntas, somadas ao fato de que o agricultor foi embora, mas o carro ficou no local, despertaram uma avalanche de mal-entendidos. Eles atingiram seu ponto alto quando um policial, usando roupas anti-fogo que o deixavam parecido com um astronauta, apertou o controle remoto do detonador que mandou pelos ares as fechaduras do velho carro. Os seguranças da Copel chamaram a PM. O carro só não foi mais danificado porque, cerca de 4 horas depois, Beltrão voltou ao local segurando uma garrafa com gasolina que colocaria no veículo para ir embora. Encontrou a rua cercada e os policiais prontos para detonar uma terceira carga explosiva. “A única bomba aqui é o próprio carro”, afirmou Beltrão, espantado com todo o aparato utilizado na operação.
No pára-brisa do carro, outra surpresa: uma multa por parar em local proibido, já que a vaga era exclusiva para carros da Copel. “Quero outro carro”, disso Beltrão.
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