terça-feira, 18 de novembro de 2008

QUEM INVENTOU A MÁQUINA DE ESCREVER?

A hoje criticada máquina de escrever foi durante o século passado uma ótima companhia a muita gente boa. Secretárias viam seu trabalho ser facilitado e valorizado com ela. Além dos profissionais que a utilizavam para executar tarefas escritas, a máquina de escrever deu sustento a muitas profissões, hoje extintas: professor de datilografia, mecânico de máquinas de escrever, fabricantes e comerciantes de máquinas, fabricantes e comerciantes de fitas entintadas, etc.

Mas quem a inventou?

Como todas as grandes invenções, e, sem dúvida a invenção da máquina de escrever foi uma delas, inúmeros países reivindicam tal privilégio. Brasil, Estados Unidos, França, Inglaterra e Itália, para citar os mais evidentes. Pesquisadores descobriram que desde 1714, equipamentos que davam a idéia, mesmo vaga de escrever letras após letras em um papel, foram sendo desenvolvidas até se chegar ao que conhecemos como máquinas de escrever. Muitos nomes são indicados como “legítimos” criadores dessa maravilha, mas como bons brasileiros devemos defender como inventor o Padre Francisco João de Azevedo, nascido na Paraíba em 1814. Filho de um piloto de mesmo nome, cedo ficou órfão e auxiliado por amigos de seu pai foi mandado estudar no seminário de Recife, onde recebeu ordens religiosas em 1838. Dotado de grande inteligência e amor aos estudos destacou-se desde logo como professor de desenho e geometria.

Em 1861, Padre Francisco ganhou medalhas por seu invento em uma exposição, portanto antes que Samuel W. Soule e seus dois parceiros (Christopher Lathan Sholes e Carlos Glidden) em 1868 recebessem a formalização da patente nos Estados Unidos. Como o Brasil não tinha o hábito de registrar patentes o nosso padre ficou "a ver navios".

Um comentário:

Arion disse...

Como você disse, como bom brasileiro, fico com a certeza de que foi o padre brasileiro o inventor do dito equipamento.