sábado, 22 de agosto de 2009

Uma brasileira Primeira Dama de El Salvador

Nada acontece por acaso mesmo.
Paulistana de Tatuapé, a advogada Vanda Pignato, nunca sonhou com a vida de palácios, no entanto tornou-se a primeira dama de El Salvador. Com as outras duas irmãs, Vanda militava no movimento estudantil, sem o conhecimento do pai, um italiano barbeiro. Ele era contra militância política. Em 1981 ela filiou-se ao PT. Sua ligação com El Salvador remonta sua infância. Para um trabalho escolar, escolheu pesquisar sobre esse país.

Em 1992, pouco depois de um acordo mediado pela ONU para encerrar a guerra civil em El Salvador, Vanda teve um ato de coragem e concorreu a uma vaga de diretora do Centro de Estudos Brasileiros (ligado à embaixada), logo depois de separar do primeiro marido e foi viver no país centro-americano.

Com a pacificação de El Salvador, a história de Vanda se alteraria para melhor. Um dia, ela foi chamada ao Canal 12. Queriam a opinião sobre duas novelas brasileiras que estudavam comprar, “O Dono do Mundo” e “Barriga de Aluguel”.
O que Vanda achou é que uma ida ao Canal 12 exigia uma palavrinha com Mauricio Funes, o comentarista político estrela da emissora e da CNN em espanhol. “Fui lá dizer para ele que ele era bom, mas que a pauta deveria ser mais latino-americanista.” Funes chamou a moça para um café. “Nunca mais nos separamos.” 16 anos depois ela se diz grata por receber Lula na posse do marido à presidência de El Salvador.

Vanda também assumiu a Secretaria de Inclusão Social do país, que tem sete milhões de habitantes, 10% deles abaixo da linha da pobreza. A título de curiosidade, 1/3 dos salvadorenhos vive atualmente nos EUA, gerando enormes divisas para El Salvador.
Fonte: blogdofavre.ig.com.br

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