Dizem que o brasileiro acostumou-se a pensar pequeno. Seria essa a explicação para abreviar nomes de pessoas. Pais que registram os filhos com nomes pomposos, como Carlos Eduardo e passam a chamá-lo Kadu, Maria Manuela passa a ser Manu, Aristóteles que passa para Tóte, e todo José é registrado em homenagem a São José, mas passa automaticamente a chamar-se Zé.
Zé pode ser uma figura de linguagem depreciativa:
“não me importa o que o zé-povinho pensa”,
“ele é um zé-ninguém”,
“Quem esse zé-ruela pensa que é?”
Por outro lado muitos são os “Zés” respeitados. Zé Sarney, por exemplo. Ou seria temido?
Muitos famosos adotaram o nome de Zé e se deram bem: Zé Ramalho, Zé do Caixão, Tom Zé, Zé Fortuna (fazia dupla com Pitangueira), Zé Arigó, Zé Rodrix, Zé Roberto (jogador da seleção), Zé Kéti, Zé Geraldo, Zé do Pedal (famoso por rodar o mundo de bicicleta), Zé Trindade, Zé Bonitinho, Zé Pedro (DJ), etc.
Muitos personagens se tornaram famosos com o nome de Zé:
Zé Colméia, Zé Carioca, Zé Bob (da novela), Zé Trovão (da novela).
Toda cidade que se preze tem a Borracharia do Zé, o Bar do Zé ou o Seo Zé.
Zé é uma abreviatura consistente da última sílaba de JOSÉ. Aí podem ficar pensando: Por que “Z” em um e “S” em outro?
O “S” só tem som de “Z” entre vogais. Assim, no início da palavra só podemos escrever com o “Z” mesmo.
Eu que não sou Zé, me preocupo, imagine o Zé então.
Um comentário:
Você tem toda razão. Meu nome completo é José Roberto e detesto que me chamem de "Zé" (nem Zé Roberto). Por isso adoto Roberto Lemela, ou para os amigos como você: Beto Lemela
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