Encontrando o caminho

Há um momento em que todos os empecilhos são insuficientes para nos deter. É aí que conseguimos conquistar nossa individualidade verdadeira. Expectativas nos atam a limites. Avaliações simplistas são, as vezes, as causas de nossas frustrações. Interessante pensar que  aquilo que nos faz suportar tantas insatisfações são as distrações que vamos adicionando em atitudes do cotidiano. Na essência sempre falta algo de mais concreto, mas são os pequenos detalhes, se observados, que dão o verdadeiro sentido à vida.

Descobrir novos caminhos. Eis a solução. Tão simples e tão certo. Entre o primeiro e o último passo de uma caminhada há uma imensidão a ser desvendada. É um despautério desperdiçar esse espaço e não há por que apegar-se às extremidades do tipo "sei onde estou e sei onde quero chegar". Importante é o caminhar, não o destino!

O que chamamos de limites são limitações que impomos para a não realização de sonhos ou mesmo pequenas tarefas.

Se tivermos que realizar várias tarefas no mesmo dia e não as ordenamos por prioridades, não as conseguimos cumprir. Cumpri-las pode tornar-se obsessão. Obsessão criada por nós mesmos. Não conseguir desvencilhar-se desse emaranhado é motivo para frustração, às vezes é motivo para o fracasso. Não há uma receita para todas as soluções, o que nos parece plausível é rever cada situação. Analisar com frieza a realidade, muitas vezes com comparações e dentro das possibilidades humanas, com as ferramentas que temos.

Texto baseado no livro "Os 8 Portais do Caminho"-Ricardo Mendes.