De acordo com o pesquisador Darryl Rehr, autor do livro A Primeira Máquina de Escrever, o responsável pela configuração foi Christopher Sholes, um inventor americano considerado um dos pais da máquina de escrever (há controvérsias). A carreira de Sholes começou como aprendiz de tipógrafo ainda adolescente.
A vida adulta foi dedicada ao jornalismo e à política. Já aposentado, Sholes passou a desenvolver protótipos de máquinas que ajudassem o trabalho nas redações de jornais.
Trabalhando com Samuel W. Soule e Carlos Glidden, Sholes desenvolveu a primeira máquina de escrever no ano seguinte e conseguiu a patente da invenção. Entretanto o aparelho apresentava um problema no acionamento simultâneo de certas teclas e fazia o mecanismo travar a máquina de escrever.
Muitos anos depois, James Densmore, um parceiro comercial de Sholes, apresentou uma idéia de configuração que poderia solucionar o problema. Sholes então aperfeiçoou a idéia de Densmore e assim nasceu o teclado conhecido com QWERTY. O nome vem da disposição das primeiras seis teclas.
O próprio nome da configuração chegou a gerar uma lenda urbana sobre a identidade do inventor. Dizia-se que ela havia sido inventada por um certo Qwerty Uiop. Esse nome, entretanto, nada mais é do que a disposição da primeira fila alfabética do teclado criado por Sholes.
Mais recentemente, com a popularização dos computadores, e sem o problema mecânico que afetava as máquinas de escrever, outras configurações foram adotadas, mas não se tornaram populares. É o caso do padrão chamado Dvorak, criado por August Dvorak e William Dealey em 1936. Na França e na Bélgica, alguns notebooks e teclados são construídos com uma outra configuração, chamada AZERTY.
Um comentário:
Tá louco!!! É muito complicada a história da disposição das letras nos teclados. Prefiro ficar com as aulas de datilografia, decoradas, mas que eram muito eficazes.
Postar um comentário