Em 1908 o imigrante sueco Herman Theodor Lundgren, depois de tentar a vida como intérprete, corretor e agente de navios, importador e exportador de carnaúba, sal e pele de animais, industrial no ramo de pólvora, entra no ramo têxtil e abre a primeira loja na cidade de Paulista-PE (na época Paulista era um distrito). Empreendedor obstinado legou ao país uma marca que completou 100 anos em primeiro lugar no comercio de lar-têxtil (cama, mesa, banho e cortinas), contando com 272 filiais. Com o falecimento de Herman, os filhos Frederico, João e Arthur passam a administrar a Arthur Lundgren Tecidos S/A-Casas Pernambucanas.
Nos anos 30 do século passado, as Pernambucanas lançam um sistema de marketing inédito no país. Saem funcionários pelo interior escrevendo nas porteiras de fazendas e sítios a propaganda da empresa. Consta que lá pelos idos de 1960, um agricultor amanheceu em frente à loja filial em Itu-SP, com uma lata de tinta e um pincel na mão, aguardando a abertura da loja. Ao encontrar o gerente ele teria perguntado: - Em que lugar da sua loja em escrevo o nome do meu sítio?
Com isso, a empresa repensou sua maneira de fazer propaganda, passando a divulgá-la em eventos onde passava filmes gratuitos com equipamentos móveis, depois através de rádios e TV. Na TV fez bastante sucesso um filme propaganda de cobertor, onde o frio em forma de fantasminha batia à porta e ao ser perguntado "-quem bate?" ele respondia: "-é o frio".
A empresa mantém-se atualizada no decorrer dos anos, e já nas primeiras décadas de vida era um emprego disputadíssimo, juntamente com os Correios e o Banco do Brasil. Atualmente com 10 milhões de cartões de clientes emitidos, 15.000 colaboradores, está integrada virtualmente ao sistema e-commerce e mantém programas de conscientização ecológica.
Na região sul é costume se dizer que uma cidade é boa quando possui lojas Pernambucanas.
Fontes:
www.pernambucanas.com.br
http://blogdoguilhon.blogspot.com
http://www.fashionbubbles.com
4 comentários:
Adoro essas curiosidades. Me lembro de porteiras pintadas e da propaganda dos cobertores, até hoje lembro da musiquinha rsrsrs
Abração
A musiquinha. Muito bonitinha. Lembro-me bem dela até hoje. Que saudades daqueles tempos ingênuos.
Parábens pelo trabalho sobre as CASAS PERNAMBUNAS - satisfazendo e alimentando a curiosidade de muitos, em especial os idosos.
Saudações cordiais
CARLOS FERNANDO PRIESS - 77 anos - Itajaí - Santa Catarina
Formidavel lembranças,
usei sua imagem em minha postagem com devido link de sua postagem.
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