sábado, 9 de agosto de 2008

A BANDEIRA

Define-se bandeira como sendo o símbolo de um estado soberano, ou país, município, organização, sociedade, clã, reino, ou seja todo ente constituído seja uma nação ou mesmo uma família tradicional, desde que reconhecidos por Lei ou tradição. Pode, inclusive ser usada em protesto, como as 138 bandeiras negras (foto), hasteadas pelo governo cubano em frente ao consulado americano em Havana.

O estudo das bandeiras é conhecido como vexilologia, do latim vexilum, antiga insígnia das Legiões Romanas.

Por disposição legal de cada país, deve ser hasteada em um mastro, com altura e dimensões estabelecidas em leis, estatutos sociais, convenções ou simplesmente num projeto pré-definido. Representando também a soberania nacional ou mesmo o ato de divulgar algo em prol de um todo. Normalmente seu conteúdo representa toda a história de um povo, suas convicções, lutas e esperanças. Usada tanto em períodos de paz como de guerra, é um dos símbolos universais mais abrangentes e comunicativos.

A origem das bandeiras remonta à Idade Média, quando os exércitos aliados, para não se confundirem uns com os outros, usavam um pedaço de pano hasteado num estandarte, com as cores e sinais de identificação do batalhão ou companhia envolvida. Assim evitavam o temido fogo amigo. As bandeiras têm suas origens nas insígnias, sinais distintivos de poder ou de comando usados desde a antiguidade e que poderiam ser figuras recortadas em madeira ou metal, ou pintadas nos escudos. A substituição dos signos figurados de material rígido por tecidos pintados em cores vivas foi feita pelos romanos, com seu vexilium (estandarte), uma tendência que se acentuou durante a Idade Média.

A mais antiga regulamentação do uso das bandeiras de que se tem informação está incluída nas Siete Partidas do rei Alfonso X, o sábio (1252-1284), especificando as diferenças entre o estandarte privativo de um príncipe, os pendões, os hierárquicos dos comandantes militares, as flâmulas de cada regimento, etc. Com as modificações trazidas pelo tempo, esse ainda é basicamente o procedimento usado até hoje: em todos os países o uso das bandeiras obedece à regulamentação rigorosa quanto à forma, cores e maneira de hastear.

Um comentário:

Finito Carneiro disse...

Essa manifestação só não ganha do protesto do meu primo quando tinha seus sete anos, que, após seu time perder, levantou com a camisa virada do avesso.

ahahahahaha!