Sua carreira de árbitro começou em 1967, quando passou oito meses na Escola de Árbitros do Departamento de Futebol Amador da Federação Mineira de Futebol. Em 1971, teve o diploma reconhecido pela FIFA. Léa encontrou muitas dificuldades pela frente até conseguir esse feito. Por três anos precisou apelar ao então presidente da República, submeter-se a exames e testes para provar que, apesar de ser mulher, tinha condições físicas para exercer a profissão.
Com o diploma em mãos, Léa apitou jogos em gramados de quase todos os estados brasileiros. Só em São Paulo encontrou oposição. A Federação Paulista considerava ilegal uma mulher exercer a função de juiz de futebol.
Apesar disso, ela foi conquistando cada vez mais espaço, e foi selecionada para foi para a Copa Mundial de Futebol Feminino no México, representando o Brasil como árbitro. E seguiu uma brilhante carreira, apitando partidas na Europa e nas Américas do Norte, Sul e Central. Tudo isso sem receber uma reclamação por suas arbitragens. Teve que se afastar do futebol por problema nos joelhos. Mas não se afastou dos esportes, entrou para a luta livre e ainda virou lutadora de boxe, formada pela Federação Mineira de Pugilismo.
Atualmente, Léa mora nos EUA e é cronista esportiva dos jornais "Gol Internacional" e "Noticiero Colombiano".
Do site http://msn.bolsademulher.com
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